Projetamos a interface utilizando elementos visuais com o intuito de promover uma determinada sensação no usuário, baseada nos objetivos de experiência do usuário, que "dizem respeito a como o usuário deseja se sentir [...]" (BARBOSA; SANTANA, 2010, p. 181), baseado no processo cognitivo visceral, proposto por Norman (2003), "responsável por perceber e reagir rapidamente aos estímulos do ambiente através dos cincos sentidos." (BARBOSA; SANTANA, 2010, p. 181). Ou seja, relacionadas com a apreensão da primeira impressão da interface.
Isso coloca em questão os elementos no nível da primeiridade, onde os signos icônicos, como os gradientes, as cores, sombras, formas, despertam no usuário inúmeras sensações. No caso, a cor cinza e suas variações, a fonte sem serifa mas com traços que lembram a escrita à mão e os retângulos com cantos arredondados foram utilizados com o intuito de promover a imagem de uma interação segura, leve, moderna e atual. O plano de fundo da interface possui uma leve granulação, transmitindo a sensação de estar manipulando os elementos em uma superfície física.
No nível da secundidade, procuramos dar existência à interface, fazendo com que o usuário identifique o sistema como algo existente e familiar. Um dos recursos utilizados para isso foi o efeito de iluminação, criado propositalmente, com o intuito de mostrar uma interface orgânica, e bordas que refletem essa luz, mostrando que também é viva e que há unidade em seus elementos.As sombras são dinâmicas, indicam que os elementos conversam entre vi, e a composição em camada sobrepostas indicam a organização dos elementos e suas prioridades na interação. Trabalhamos também a visualização das fotos, utilizando a metáfora do álbum, onde elas se assemelham com as fotos polaroid, instigando a atratividade na manipulação.
No nível da terceiridade, procuramos utilizar símbolos que representassem certas ações, como o V para indicar uma foto com tags validadas, um X para excluir, por exemplo. Trabalhamos o simbolismo nas cores também, como o verde para, além de dar destaque, mostrar que aquela é uma ação que confirma algo, e o vermelho, que descarta ou desfaz. Utilizamos símbolos com significado já convencionados, como a engrenagem significando Configurações, e outros que têm seu significado original alterado pelo contexto, como o sinal de + para indicar "Sugerir mais tags".