segunda-feira, junho 20

Análise Semiótica do filme Sherlock Holmes

    Esse filme Sherlock Homes é uma releitura moderna do personagem consagrado. O filme é divertido, possui cenas de ação e desenvolve muito bem a direção do raciocínio lógico do personagem.
    Importante notar a maneira como Sherlock Holmes evidencia os fatos e pistas, para conseguir solucionar um problema ou explicar um acontecimento. Tudo ocorre na cabeça do Sherlock, mas o filme também tenta traduzir os pensamentos dele de modo que o telespectador também possa participar do caminho lógico. 
    Para isso, o filme utiliza técnicas de enquadramento para indicar ao leitor elementos importantes na cena, como, por exemplo, mostrar sob determinado plano, um bilhete no chão, ainda que o personagem não o tenha visto ainda. 
    Indicar, através de efeito sonoro ou trilha sonora, a aproximação de um vilão, de uma cena com um fato importante (por exemplo: se uma pista importante for algum barulho, ou o filme mostra uma trilha tensa, para despertar a atenção do espectador, ou deixa tudo em silêncio, para que o ele note o som).
Cheiros, expressão corporal e postura, sons, fatos, tudo isso são índices que Sherlock utilizava para formular suas deduções. Ele analisava esses elementos e suas relações, inclusive trabalha com próprios ícones, como temperatura, manchas, para a partir daí tentar criar uma interpretação significativa. 

Resumo do Cap. 13 do livro “Estratégias Semióticas da Publicidade”

Os pontos que achei interessante da análise do "i" digital do logo itaú foram: a questão da analogia do "i" digital com o @; a hamornia e agradável composição entre o i em itálico, o pingo do i e o arco que envolve o "i" digital; o movimento criado pelo i digital; o significado que esse símbolo agrega à marca Itaú, associando a valores de segurança, tecnologia, rapidez e modernidade. Nos comerciais, o movimento de desenhar o "i" com o dedo indica intimidade entre a pessoa e a empresa.

Resumo Cap. 12do livro “Estratégias Semióticas da Publicidade”: “Vivo – paralelos entre o logo e o nome.”

     O que mais me chamou atenção foi a maneira que o livro expõe a correspondencia entre o nome "Vivo" e a imagem representativa, no caso um bonequinho. Ela explica que desde o aspecto qualitativo icônico, como as cores e texturas, contribuem primeiramente para a adaptação da imagem, culturalmente, tanto para homens como mulheres; no aspecto singular-indicial, mostra que o bonequinho tem uma característica visual que remete a objeto físico, com volume, iluminação e textura bem trabalhadas, dando até vontade de tocá-lo! A angulação das perninhas e bracinhos do boneco indica que ele está saltitante, feliz, vivo. E tudo isso, a inclinaçõo da figura, enquadramento, cor, é utilizado, no nivel do legi-signo, como um símbolo da empresa Vivo.

Peça Publicitária - Escorredor de Arroz da Dona Terezinha

sexta-feira, junho 17

Análise Reflexiva do Trabalho Final

Projetamos a interface utilizando elementos visuais com o intuito de promover uma determinada sensação no usuário, baseada nos objetivos de experiência do usuário, que "dizem respeito a como o usuário deseja se sentir [...]" (BARBOSA; SANTANA, 2010, p. 181), baseado no processo cognitivo visceral, proposto por Norman (2003), "responsável por perceber e reagir rapidamente aos estímulos do ambiente através dos cincos sentidos."  (BARBOSA; SANTANA, 2010, p. 181). Ou seja, relacionadas com a apreensão da primeira impressão da interface.

Isso coloca em questão os elementos no nível da primeiridade, onde os signos icônicos, como os gradientes, as cores, sombras, formas, despertam no usuário inúmeras sensações. No caso, a cor cinza e suas variações, a fonte sem serifa mas com traços que lembram a escrita à mão e os retângulos com cantos arredondados foram utilizados com o intuito de promover a imagem de uma interação segura, leve, moderna e atual. O plano de fundo da interface possui uma leve granulação, transmitindo a sensação de estar manipulando os elementos em uma superfície física.

No nível da secundidade, procuramos dar existência à interface, fazendo com que o usuário identifique o sistema como algo existente e familiar. Um dos recursos utilizados para isso foi o efeito de iluminação, criado propositalmente, com o intuito de mostrar uma interface orgânica, e bordas que refletem essa luz, mostrando que também é viva e que há unidade em seus elementos.As sombras são dinâmicas, indicam que os elementos conversam entre vi, e a composição em camada sobrepostas indicam a organização dos elementos e suas prioridades na interação. Trabalhamos também a visualização das fotos, utilizando a metáfora do álbum, onde elas se assemelham com as fotos polaroid, instigando a atratividade na manipulação.

No nível da terceiridade, procuramos utilizar símbolos que representassem certas ações, como o V para indicar uma foto com tags validadas, um X para excluir, por exemplo. Trabalhamos o simbolismo nas cores também, como o verde para, além de dar destaque, mostrar que aquela é uma ação que confirma algo, e o vermelho, que descarta ou desfaz. Utilizamos símbolos com significado já convencionados, como a engrenagem significando Configurações, e outros que têm seu significado original alterado pelo contexto, como o sinal de + para indicar "Sugerir mais tags".

segunda-feira, maio 2

AP1 - Análise Semiótica

Aqui está o link para a análise semiótica de um comercial:

Clique na imagem para seguir o link

Resumo - O que é Semiótica

A semiótica é o estudo dos signos. Tem base na fenomenologia, que estuda os fenômenos, que são tudo aquilo que que aparece à mente, correspondendo a algo real ou não. Ela tem por tarefa categorizar, genericamente, esses fenômenos.  Peirce descobriu que tudo que aparece à consciência, assim o faz numa gradação de três propriedades, que, mais tarde, ele chama de 1) Primeiridade 2) Secundidade e 3) Terceiridade. Essas são as três formas de como um fenômeno, qualquer fenômeno, se apresenta à mente.
Peirce no começo duvidou se todos os fenômenos poderiam ser agrupados em 3 categorias, então ele testou em vários ramos diferentes, como na psicologia, biologia, e percebeu que a teoria dele era válida.

Análise do filme O Nome da Rosa

O filme narra a história da investigação de misteriosas mortes que ocorrem em um mosteiro, na Idade Média. Retrata, além dos elementos culturais da época, como vestimentas, arquitetura, sociedade, um retrato o pensamento que regia o comportamento das pessoas: o teocentrismo.

É o monje franciscano Guilherme de Baskerville, junto com seu aprendiz, o Adso von Melk, investigam a verdade por trás desses crimes, rejeitando a crença de que as morte são causadas por uma entidade superior, um demônio, como acreditam as outras pessoas do mosteiro.

Baskerville tem um ponto de vista mais racional, e acredita que nem tudo que acontece é intervenção dessas entidades superiores. Ele observa comportamentos e acontecimentos suspeitos, e resolve investigar. Analisando pistas, rastros, que não se devem apenas no nível de imagem, do ícone, mas uma ação, um comportamento suspeito de alguém, um índice, ele percebe que há alguém que está matando para esconder alguma coisa.

Seguindo uma linha lógica, a narrativa guia o espectador na construção de sentido, na busca pela verdade, através das interpretações e conclusões resultantes da manipulação de signos e cadeias de semiose consequentes.

O filme não só explora o âmbito imagético, mas também utilizando o sonoro para a evolução da construção de sentido. Eles não são colocados de forma casual. Uma obra que trabalha bem as relações sígnicas para retratar e promover, através de uma temática de investigação criminal, uma reflexão sobre os modos de enxergar os acontecimentos e a influencia destes modos na interpretação em nossa mente, ou seja, a nossa visão de mundo.

Meu Símbolo


Este símbolo representa as múltiplas formas de manifestação da personalidade humana. Em órbita criculam os sentimentos, enquando o losango indica o verdadeiro eu multifacetado, que dependendo do contexto, pode mostrar seu lado mais iluminado ou o mais obscuro, sendo, no entando, partes de uma coisa só.

Mapa Conceitual - Classificação dos Signos

Mapa Conceitual - O que Semiótica eo que é Signo

terça-feira, abril 26

Exemplos de Ícones, Índices e Símbolos

Exemplos de Ícones:


Exemplos de ìndices


Exemplos de Símbolos

Análise da Embalagem


Os produtos fazem parte de uma linha de xampu, e cada um deles oferece um efeito diferente no cabelo. O modelo foi criado pelo designer russo Oleg Lukyanov.

Cores
As cores utilizadas, como o prata brilhante no estilo metalizado, o preto e o cinza dão a sensação do artefato ser de alta tecnologia, portanto eficiente em seu efeito e confiável. O laranja dos detalhes contrastam com o cinza e o preto, além de dar um toque "energizado" e bonito à embalagem.

Linhas
As linhas mais destacadas, que representam o cabelo da personagem, refletem diretamente o efeito que o produto oferece. Além disso, a própria forma da garrafa, potencializa a sensação de confiança no produto e segurança no uso. O formato curvo da parte superior da embalagem transmite o pensamento de um início de um processo de transformação, e o decorrer do formato, reto, a continuidade desse processo com a certeza de sua conclusão e duração.

Sinais Convencionais
O rosto e as linhas do cabelo são símbolos que representam ao consumidor os resultados do efeito do produto após o uso.

Logomarca
Posso considerar como logormarca o título "vigour", uma fonte sans-serif pesada e espessa, com aspecto tecno-científico.

Sinestesia
A embalagem não oferece muitos recursos visuais que alimentam uma sinestesia, embora o formato diferenciado da embalagem, semelhante a um produto alimentício e remete a este (como refrigerante, iorgute ou bebida láctea), estimulam em certo nível o paladar, que se unir com as informações na embalagem, construir-se-ia uma mensagem do tipo: "alimento para seus cabelos"
Poder apelativo
a embalagem utiliza-se da simplicidade para exercer seu poder apelativo. O formato não-convencional para uma embalagem de xampu, com figuras estilizadas e um layout organizado e limpo chamam a atenção do consumidor sem contudo abusar de cores, formas e informações.

Interpretações (camadas emocional, energética, lógica)
-Camada emocional:
Em primeirdade, no nível emocional, o produto desperta uma curiosidade, um instinto de observar, pelo intrigante design da embalagem e seu formato minimalista, que o diferencia de outras marca de xampu.

-Camada energética
Pela pouca informação visível, e já alimentando o instinto de observação, o produto provoca o consumidor que acaba reagido segurando-o, para "tocar o design".

-Camada lógica
Agora interpretando as informações, de natureza simbólica e icônica, o consumidor vai desvendando a lógica do produto tal como o produto a apresenta (como expressar  o efeito do xampu através de uma imagem).

sexta-feira, março 25

Reflexões sobre a Apresentação em Grupo

Refletindo sobre a temática abordada no capítulo 1, tópico 4, do livro "Semiótica Aplicada", de Lúcia Santaella, compreendemos a forma como o signo se relaciona com o objeto que é por por ele representado e, ependendo das propriedades do signo, a maneira como representa o objeto será diferenciada.

Verificamos também que os signos icônicos, indiciais e simbólicos não estão separadas, mas convivem utuamente no signo. Identificamos a diferença entre o objeto imediato e dinâmico e suas interrelações.

Sobre as dificuldades... é um tema de difícil compreensão, pois requer um nível de abstração muito elevado. Requer reflexão e paciência, pois, como a própria autora diz, a obra de Peirce em si já é complexa e extensa.

Vídeo sobre Semiótica

O vídeo trata sobre os ícones, simbolos e índices de uma forma muito interessante.

sexta-feira, março 18

Ilustração de um sonho

 

Sonhei que um dia uma onda gigante inundava o meu bairro e que rondava o quarteiro me perseguia também!